Aposto que você está cansado de ler frases com as palavras transformação digital e modernização financeira ... certo? Afinal, são conceitos bem abrangentes, e que podem confundir a maioria das pessoas.
Transformação digital é o resultado de um processo com foco na melhoria de processos e de negócios, e que pode ser realizado por pequenas, médias e grandes empresas. O processo da transformação digital é realizado por meio da tecnologia e aumenta o alcance das empresas e, por consequência, seu desempenho e resultados. Portanto, podemos dizer que a transformação digital acaba sendo muito mais um processo de melhoria de gestão do que qualquer outra coisa.
No mundo atual, a responsabilidade de iniciar esse processo deve vir dos líderes administrativos, como um CEO (Presidente) e um CMO/Diretor de Marketing, e levar um conta todas as variáveis que podem influenciar essa transformação, tais como: o modelo de negócios, a gestão empresarial, a cultura organizacional, os processos operacionais, e finalmente, a relação da empresa com os seus clientes.
As principais tendências para a transformação digital são: big data, data-driven, internet das coisas, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial, machine learning, business intelligence e automação de marketing.
Agora que já entendemos o que é o processo de transformação digital, vamos adicionar ao nosso repertório o conceito de modernização financeira, e como ela é influenciada pela tecnologia.
Modernização Financeira - A nova agenda do Financeiro do século XXI
Já faz algum tempo que o financeiro deixou de ser somente um “guarda livros”, ou um fiduciário das informações, dentre outros nomes. Estes nomes eram usados para definir a atuação do pessoal de finanças. Pois é, não é mais assim, e já há algum tempo que isso acontece.
A partir do momento em que captar recursos fica cada vez mais caro, e o preço é definido por um cliente cada vez mais exigente e globalizado, a rentabilidade passa a ser o ponto chave para a sobrevivência das empresas. Portanto, uma empresa perene é aquela que tem números de crescimento e rentabilidade consistentes.
Tudo afeta a rentabilidade das empresas, tudo! Assim o papel do profissional de finanças ganhou novas responsabilidades e é necessário, cada vez mais, que ele interaja com as outras áreas, como Vendas, Marketing, TI, dependendo do segmento no qual a empresa está inserida.
Por conta deste cenário, a área de finanças necessitou se reinventar e melhorar os seus processos e a necessidade de fazer “melhor” e “mais rápido” forçou o profissional de finanças a procurar ferramentas que propiciassem mais agilidade, algumas delas disruptivas.
E impossível falar em um departamento finanças sem mencionar o acesso à informação, Blockchain, Big data e análises cada vez mais sofisticadas. Os orçamentos descentralizados e participativos, bem como os recursos escassos e caros requerem sistemas consistentes e adaptáveis a uma realidade globalizada e em constante mudança.
A agenda de modernização financeira das empresas vai além de bons sistemas e processos enxutos. É também necessário investir em uma força de trabalho capacitada, treinada e motivada como uma das principais peças do quebra-cabeça para o sucesso da nova agenda financeira. É importante saber lidar com novas tecnologias, metodologias e ambientes globalizados e, mais que isso, é função do novo líder de finanças entender o que a nova geração tem a oferecer.
O papel institucional de finanças não mudou, mas ele tomou novos ares e precisa se atualizar de acordo com as novas demandas do mercado, das empresas e dos consumidores. A única variável nesta equação que não muda é a necessidade de gerar riqueza. A rentabilidade é a capacidade de reinvestir no próprio negócio e na aquisição de novos ativos.
Todos os esforços em tecnologia, pessoal e processos devem convergir para que essa variável se mantenha sempre em equilíbrio.
Rentabilidade é o nome do jogo!
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