A recuperação pós-pandemia está em curso e com risco de mudanças, como as novas variantes do vírus, por exemplo. Os desafios continuam muito grandes para retornarmos aos patamares pré-pandêmicos de negócios, se é que isso será possível no curto prazo.
Por isso, listamos 5 pontos relevantes para um diretor financeiro em 2022 levantados por pesquisas realizadas pelo Gartner e a agência de relatórios de crédito, Dun & Bradstreet , mostrando como esse período de transformação significativa para as empresas pode ser de protagonismo para a área de finanças e um propulsor para a adesão de novas tecnologias que irão melhorar o desempenho dos negócios.
O que um diretor financeiro deve priorizar em 2022?
Em 2022 será necessário determinar quais são as estratégias e ferramentas necessárias para uma nova fase de evolução nos negócios.
No artigo de hoje, listamos cinco prioridades destacadas pelo levantamento que entendemos atemporais, porém bem relevantes para atender às demandas da nova economia. São elas:
- Estimular a eficiência operacional
- Impulsionar o crescimento digital da empresa
- Análise de dados avançada para melhor tomada de decisões
- Automatização da função A/R
- Auxiliar o time a se aprimorar digitalmente
Em poucas linhas abordaremos esses tópicos, incluindo suas estratégias, ferramentas e demandas.
1 - Estimular a eficiência operacional
Essa necessidade é cada vez mais latente, dada a evolução tecnológica e da demanda por produtos e serviços com maior valor agregado.
Passa por todas as áreas da empresa, porém em finanças temos alguns deliverables importantes para sustentar esse movimento. Por exemplo: Fomentar a redução racional de custos, fazer um lean nos processos para descartar os que não agregam valor e trazer escala para esses serviços. Isso viabilizará uma melhor margem e consequentemente uma melhor gestão do capital.
Neste processo a abordagem colaborativa com outras áreas é ferramenta fundamental, ainda que o home office represente um desafio adicional.
Um bom pontapé inicial é fazer uma matriz RACI e a partir disso, construir um plano de ação, para priorizar as ações táticas e os movimentos visando a eficiência operacional.
2 - Impulsionar o crescimento digital da empresa
Uma pesquisa realizada no Brasil pela Dimensional Research e divulgada nesta matéria, mostra que 89% dos CFOs acreditam que o sucesso da companhia deve-se à transformação digital.
A pandemia e o trabalho remoto trouxeram para a luz muitos assuntos que eram postergados ou esquecidos no momento pré-pandêmico, e ainda adicionou outros novos. Podemos citar desde a adesão ao home office à forma de consumo das pessoas. Sim, mudou muito, principalmente este último. E se adaptar a essa transformação é go/no-go para seu negócio, pois não impulsionar isso é deixar brechas para a concorrência se estabelecer.
E vale lembrar que essa transformação digital significa que uma organização é capaz de adaptar e alinhar sua estratégia de negócios, estruturas, colaboradores e cultura a um ambiente cada vez mais definido pela inovação tecnológica contínua.
A dica aqui é vincular as iniciativas digitais aos KPIs de negócios, diferenciando entre aqueles que são mais importantes para o seu segmento de negócios, como por exemplo os que medem a evolução da receita, redução de custos, produtividade, experiência do cliente e eficiência de ativos.
3 - Análise de dados avançada para melhor tomada de decisões
Dados são fundamentais para a tomada de decisões. Interpretá-los de forma correta define se sua empresa será líder de mercado ou não. Imagine tomar decisões em cima de informações sem a menor governança. Desastroso não é mesmo?
Isso é particularmente relevante para departamentos financeiros, com processos manuais tradicionais de geração de números e orçamentos com pouca governança. O escopo financeiro agora deve se concentrar em todo o espectro das atividades da empresa: vendas, comunicação, operações, finanças e TI.
Também é importante estabelecer uma plataforma para a organização baseada em conectividade, visibilidade e automação entre departamentos - fornecendo assim métricas mais fáceis para acompanhar eficiência e desempenho.
4 - Automatização da função A/R
Superar o conservadorismo digital das finanças é outro ponto de atenção por aqui. A automatização da função A/R traz velocidade e otimização de custos para as organizações - e já é uma realidade cada vez mais aplicada em larga escala.
Processos financeiros automatizados podem, além de processar dados complexos com o mínimo esforço humano, gerar insights sobre comportamento do usuário e melhorar a visibilidade para a tomada de decisões estratégicas na área de finanças e controladoria.
5 - Auxiliar o time a se aprimorar digitalmente
Ter todas as ferramentas e as tecnologias mais modernas não é suficiente se a equipe não tiver as habilidades necessárias para usá-las. É por isso que uma das prioridades para o diretor financeiro em 2022 é incentivar que os colaboradores se desenvolvam para acompanhar a nova onda de modernização financeira.
Apesar da qualificação de equipes financeiras ser complexa, ela também pode ser incluída como um dos pilares da transformação digital e aplicada por setores/necessidades. É importante implementar a chamada “ambição digital”, que basicamente é uma mentalidade que coloca a automação e formas inovadoras de apoiar diferentes funções financeiras como essenciais na cultura da empresa.
Vale ressaltar também que, segundo essa matéria publicada pelo Estadão, com o crescimento da importância da tecnologia nas empresas, profissionais que antes ficavam ‘escondidos’ começam a ter mais visibilidade e a ser promovidos para posições de alto escalão - e isso pode ser usado como um estímulo para o time.
De modo geral, agora que as coisas estão voltando relativamente ao normal, os diretores financeiros precisarão tomar decisões que melhorem a eficiência geral, ao mesmo tempo que criam insights estratégicos em um novo cenário - e nada mais prático do que se aliar à tecnologia para dar esse passo.
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