O contraste entre o MVP e a satisfação do cliente
Qual é a visão das pessoas sobre o que é um MVP?
Um MVP oferece apenas o que é absolutamente necessário. Um MVP só é adequado para empresas que não têm orçamento suficiente para um programa completo de e-commerce. Um MVP é apenas uma sombra de um projeto "real" de e-commerce. Um MVP é a primeira fatia de bolo, para que o gerente de projetos possa testar o business case e nenhum dos novos nativos digitais tenha que assumir muitos riscos do projeto. Afinal, a alta administração analisa de perto os novos canais de vendas. Custa muito, mas não reduz o custo da estrutura de vendas existente, pelo menos não no primeiro ano. É o mínimo absoluto, por assim dizer, é uma colher de sorvete e sem coberturas.
Não é essa a opinião popular?
Para ser sincero, vai ainda mais longe. Alguns clientes estão propensos a solicitar um MVP e, em seguida, reivindicar o máximo de funcionalidades possíveis dentro da estrutura do projeto, a fim de ainda obter o Máximo Produto Viável disso. Mas todos permanecem ainda com o mesmo pensamento antigo de projeto:um projeto só estará concluído quando for "totalmente entregue"!
E um MVP não é uma entrega completa, mas acima de tudo, é a priorização do "essencial". E o que exatamente é o "essencial" nas vendas digitais?
MVP e "o essencial" nas vendas digitais
Vejamos porque os clientes compram produtos. Ok, aqui está a diferença entre B2C e B2B. No B2C, o cliente compra seu produto preferido a opção que melhor atende as suas necessidades naquele momento, segundo Maslov.
Sempre será uma questão de preferência pessoal, tanto de produto quanto de marca. Acima de tudo, os varejistas precisam ter certeza de que trabalharão na cauda longa. A loja online de um varejista sem uma linha completa de produtos está fora de lugar em 2021. Se você não conseguir encontrar o produto rapidamente, terá que procurar em outro lugar. A Amazon entrará em ação se o pior acontecer.
Isso significa que um MVP no setor de varejo deve ser construído em torno dos tópicos de PIM, pesquisa e SEO nas páginas de detalhes do produto com o objetivo de conectar o maior número possível de produtos com a marca de varejo online o mais rápido possível e torná-los localizáveis. Não há dúvida de que o preço deve estar certo e a finalização da compra deve funcionar sem problemas, incluindo pagamentos múltiplos prontos para uso. Na primeira etapa, no entanto, você pode deixar de fora "visualização aprimorada", configuração de variantes, páginas de categoria de produto abrangentes, recomendações, etc.
Então, como você consegue rapidamente muitas descrições de produtos que estejam prontas para o e-commerce? Mecanismos de etiquetagem inteligente ou como Scale ou Super Annotate, bem como a geração automática de textos de produtos (veja o exemplo de Media Markt Saturn) devem ajudá-lo a transformar as descrições de produtos vindas do fornecedor em um Produto "Pronto para e-Commerce" e classificá-lo corretamente.
O principal objetivo aqui é vender diretamente ao cliente, em coordenação com a estratégia de varejo. A apresentação do produto deve diferir significativamente da apresentação de varejo clássica, pois o cliente deve ser persuadido a comprar diretamente do fornecedor. O foco aqui está em modelos de serviço, benefícios de garantia, ofertas especiais relacionadas a produtos e experiência de marca. Trabalho de conteúdo na pilha de comércio, visualizações 3D (exemplo: Pixico), pacotes de teste, promoções e preços online estão claramente em primeiro plano para um MVP. Reduzir a seleção de produtos para prioridades A, B, C é o objetivo MVP declarado aqui.
No B2B, o jogo é diferente. Os centros de compras são mais complexos. Sempre há pelo menos 4 funções diferentes que devem ser desempenhadas de maneira distinta. Novos clientes, revendedores, serviços premium e repetidores. Eles diferem enormemente nas jornadas do usuário e nas atividades de pedido.
Os revendedores querem cartões multi-compras e funções de gerenciamento de projetos, os serviços premium precisam de ferramentas de simulação e consultoria com antecedência, porque eles compram raramente, mas são caros e complexos, os repetidores querem comprar com base nos números do material e, de preferência, em seu próprio sistema de pedidos.
Isso significa que o MVP visa principalmente focar claramente no segmento de clientes e realizar uma análise ABC dos produtos em termos de prontidão para o e-commerce. A partir disso, comece com foco central em grupos de compras. Por exemplo, provou ser eficaz oferecer para repetidores no negócio de peças de reposição uma funcionalidade simples de pedido de reposição; comprar por conta geralmente é suficiente como ponto de partida aqui. No entanto, comparabilidade e especificações técnicas, integração de documentos de uma perspectiva legal e a questão do estoque e capacidade de entrega são ainda mais importantes.
Em resumo, as seguintes orientações para um MVP podem ser apresentadas para as indústrias mencionadas:
Então, o que isso significa para a implementação de um projeto SAP Commerce Cloud?
A SAP oferece a abordagem de aceleração, e tem como seu principal foco, um repositório de código que fornece as funcionalidades básicas de uma loja online B2B, B2C ou Telco em uma semana. O resto do tempo é investido para adaptar ou "estender" as funcionalidades existentes da interface do usuário para a integração SAP. Além disso, o "reenquadramento" de um acelerador, ou seja, o padrão, representa esforço. Não deve ser subestimado, por favor.
Se você tiver que estender uma "verificação de estoque" para estoque local em um modelo padrão em 17 lugares, porque o estoque vem de um sistema de terceiros, isso representa esforço. E isso custa tempo.
Portanto, os modelos devem ser "específicos do setor" e, no melhor dos casos, devem ser configurados e claros, com base na arquitetura do sistema. A decisão básica em relação ao estoque, preço, informações sobre o produto e opções de entrega do produto deve ser feita antes do início do projeto, pois é aqui que ocorre a maioria dos atrasos durante o MVP. Melhor investir em um workshop de 2 dias para construir uma PoC que esclareça os "bloqueadores de tempo".
Uma vez que a arquitetura básica esteja estabelecida, deve ser possível ligar ou desligar as "extensões" e processos mais importantes de um kit de construção de método. É exatamente assim que imaginamos:
E é aí que começa o desafio. SAP Commerce Cloud só recentemente começou a oferecer funcionalidades de negócios "leves" por meio do Extension Suite. A ideia de oferecer um sistema parceiro de extensões "leves" é boa, mas leva tempo. Para isso, é preciso depender dos parceiros SAP e de suas possibilidades de oferecer um kit de construção para desenvolvimento de projeto, e que tenham a flexibilidade de responder rapidamente às necessidades específicas do negócio.
Um conceito que implementamos com sucesso na Techedge é "Micro-UIs", ou seja, funcionalidades integradas que podem ser mostradas e ocultadas por uma "tag de código", e estão completamente abertas para outras fontes tanto na lógica de negócios quanto na lógica de dados. E é aqui que reside o verdadeiro aumento de desempenho. Se você não precisa mais de 3 semanas para uma extensão, mas apenas 4 horas para incorporação e configuração, os projetos SAP Commerce também podem ser implementados em 3 meses e o MVP se torna o que realmente deveria ser. Uma oferta inicial clara e transparente - como o diamante - e pensada para o público-alvo correto, que pode ser construída de forma maravilhosa.
Comece pequeno, cresça rápido!
