A competitividade é definida como "o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade de um país".
Para determinar este nível, é necessário examinar vários fatores tais como instituições, infraestrutura, estabilidade macroeconômica, saúde e educação básica, educação superior, eficiência do mercado de bens, mercado de trabalho, mercados financeiros, velocidade e capacidade de adoção de tecnologia, tamanho do mercado e inovação.
A palavra inovação geralmente se refere à mudança tecnológica. Entretanto, nem sempre é este o caso, uma vez que as mudanças na tecnologia que não são enquadradas em um contexto geralmente não funcionam. É por isso que a inovação e a transformação digital devem começar com uma análise atual tanto dos aspectos tecnológicos quanto humanos. A partir daí, podemos começar a traçar rotas e descobrir o que a organização realmente precisa para interagir em um mercado, em uma sociedade. Esta interação nos tempos atuais é entendida como sendo nutritiva, entregando, interagindo, beneficiando e não exatamente como era o costume de pensar apenas em vendas e lucros.
Desta forma, a inovação torna-se um fator de sucesso para a competitividade de uma empresa, considerando o capital humano, a capacidade de inovar, o empreendedorismo, a infraestrutura e o desempenho econômico. A questão é então como migrar para um novo ecossistema de conhecimento e inovação permanente.
A transformação digital não é um caminho simples, é mais complicado inovar do que melhorar o que já temos. E, por outro lado, requer uma evolução cultural das capacidades e ferramentas da empresa. É por isso que, no início, é difícil e há um risco de morrer na tentativa.
A Nimble Ripple Framework (NRF) é uma metodologia que permite a geração de um portfólio de iniciativas, alinhado com a estratégia e ambição digital da empresa, combinando otimização com transformação digital.
A estrutura da NRF trabalha sobre cultura, capacidades e ferramentas enquanto as aplica de forma prática na descoberta e execução de iniciativas. Trata-se de aprender fazendo, e sempre aplicado para resolver problemas reais de negócios. Quando nos concentramos na solução de problemas em nossos processos e em nossos funcionários, obtemos iniciativas de otimização, e quando nos concentramos nos problemas e necessidades dos clientes, obtemos iniciativas de transformação. As iniciativas de otimização digital, além de proporcionar "quick wins", são geralmente mais fáceis de abordar e nos permitem desenvolver as habilidades, conhecimentos e ferramentas necessárias para a transformação digital.
O NRF propõe o uso do design thinking para a descoberta de oportunidades. Trata-se de colocar a pessoa no centro, seja funcionário ou cliente, coletando informações, compreendendo-os através da “jornada do cliente” e descobrindo as necessidades básicas. A partir daí, através de um processo de ideação colaborativa, as ideias são geradas e transformadas em um portfólio de iniciativas. Este portfólio deve conter o equilíbrio certo entre otimização e transformação, de acordo com o grau de maturidade, e alinhado com a estratégia e ambição digital da empresa.
A transformação digital requer conhecer e trabalhar com o mundo exterior, para conhecer as tendências setoriais e tecnológicas que podem nos fornecer ideias, mas também porque as cadeias de valor na economia digital não são lineares, e sim porque temos que formar uma rede para gerar, entregar e capturar valor, com o cliente no centro. Neste ambiente de rede, precisaremos colaborar com nossos fornecedores e parceiros e, em muitos casos, com nossos concorrentes. Neste ambiente em rede, a transparência e o uso de informações são essenciais. A economia digital depende de ecossistemas e plataformas digitais, e o papel que desempenhamos neste ecossistema e o uso que fazemos das informações será fundamental para nosso sucesso.
Novas oportunidades de negócios surgirão nestes ecossistemas digitais. Por exemplo, vender capacidade de produção, armazenamento e logística para concorrentes/colaboradores, mas também vender dados e utilizar plataformas e ativos digitais. Em suma, modelos econômicos muito mais digitais, colaborativos e sustentáveis.
A transformação digital também levará ao aumento do valor das pessoas sobre os robôs, e à combinação da criatividade e da habilidade humana com a velocidade, produtividade e consistência dos robôs. Os Cobots já nos permitem trabalhar ao lado de robôs de uma forma colaborativa e segura. E isto nos levará a apreciar melhor a cooperação entre robótica e seres humanos combinando suas forças divergentes, para criar um futuro mais inclusivo e centrado no ser humano e em suas necessidades.
Como traçar o caminho para a inovação?
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